Quem somos

Somos uma dupla de estudantes do ensino médio e fomos selecionados para participar do PIBIC Jr, sob supervisão do professor Filipe. Nosso projeto consiste em criar esse blog e alimenta-lo com resenhas de livros, coberturas de eventos e muito mais dentro do meio acadêmico.
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Resenha: Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

A obra de Machado de Assis inova ao trazer uma narração póstuma, que ocorre após a morte do narrador. O livro também possui várias críticas irônicas à sociedade da época.

Oficialmente a causa Brás Cubas foi pneumonia, mas no livro vemos que o que levou à sua morte foi sua ideia: panaceia medicamentosa, um medicamento que levaria seu nome para prateleiras ao redor de todo o mundo.

A vida de Brás Cubas começa com uma infância mimada e cheia de privilégios, nesse mesmo período conhecemos um amigo dele que depois reaparecerá no livro: Quincas Borba. Em sua juventude ele se apaixona por uma prostituta e isso leva sua família a tomar a decisão de manda-lo para fazer faculdade na Europa.

Quando retorna ele tenta entrar no meio político e se apaixona por Virgília, que acaba se casando com Lobo Neves, marido dela esse que pegou dele o cargo político que tanto estava almejando.

Após tantas frustrações sociais, familiares e amorosas, Brás Cubas se empenha completamente em criar um remédio para curar todos os males das pessoas, mas nunca chegou a concluí-lo porque durante o processo ele contraiu a pneumonia que levou a sua morte.
Autor : Unknown Comentários : 0
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A Revolução Dos Bichos

A revolução dos bichos é um livro muito importante para nos demonstrar o funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de retratar de uma forma inteligente a ambição do ser humano.
Retrata muito o sistema capitalista, como de exemplo o Senhor Jones que era o dono da granja e explorava o trabalho animal para acumular capital, os pagava em alimentação por troca de serviços prestados, mas nem sempre a alimentação era suficiente ou boa.
Houve a revolução, que se deu por ideia do "Major", sendo o objetivo a igualdade,refletindo ao socialismo, regime em que não existe propriedade privada, e em que todos trabalham para o bem comum.
Tempos depois no socialismo democrático liderado por bola-de-neve, era bem aceito pelos animais, todos iam as assembléias sugerindo ideais. Refletindo novamente no poder absoluto, conseguindo os objetivos com mentiras, mudanças de regras.
Os trabalhadores estavam sujeitos a uma grande ditadura, regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões. Napoleão acumulava riquezas, e tudo graças aos trabalhadores mal remunerados. Tempos depois alguns trabalhadores foram violados , ocorrem muitos desaparecimentos e morte de alguns , com torturas e etc.
Concluindo nos fatos ocorridos,a história mostra dois tipos de dominação: argumentos convincentes, aceitação pacífica e a dominação pela força bruta, quem se rebelasse contra as regras, era punido fisicamente.
Autor : Jhulia Bianca Comentários : 0
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Resenha: A Mandrágora - Nicolau Maquiavel

A Mandrágora é uma clássica peça de teatro escrita por Nicolau Maquiavel no ano de 1518.

A comédia gira entorno de 6 personagens principais, Calímaco, Lucrécia, Siro, Licúrio, Sóstrata e Frei Timóteo, personagens esses que representam vários aspectos negativos da sociedade, em destaque a corrupção.

A peça mostra um rapaz desesperado e disposto a tudo por uma moça já comprometida, então ele com ajuda de outros personagens fazem um plano para que o rapaz satisfaça seu desejo.

O rapaz sabendo do desejo e dificuldade do casal de ter um filho, se passou por médico e propôs um tratamento "milagroso" com uma planta, a mandrágora, que seria capaz de torna-la fértil mas mataria o homem com quem ela realizasse sua próxima relação sexual.

Porém ninguém morreria, era uma invenção para que o marido da moça convidasse alguém para realizar tal ação com sua esposa e crer que a pessoa morreria depois. No final o plano se realiza com sucesso e o moço disfarçado consegue satisfazer seus desejos com a moça, mostrando-nos os níveis absurdos em que pode chegar a sanidade humana de uma forma cômica, mostrando a corrupção dentro inclusive da própria Igreja.
Autor : Unknown Comentários : 5
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Resenha: 1984 - George Orwell


O livro 1984, foi o último romance do escritor George Orwell. Ele foi publico em 1949, retratando o possível "breve" futuro de 1984 e que retrata o total autoritarismo executado por quem chamam de o "Grande Irmão".

O livro tem Winston Smith como personagem principal e se passa em Londres, que agora pertence ao distrito da Oceania, uma vez que o "Grande Irmão" destruiu todas as nações após uma guerra nuclear e dividiu o mundo em três estados. Winston é um funcionário do Ministério da Verdade, e tem como função adulterar documentos históricos para que fiquem favoráveis a seu ditador, o personagem não compactuava com o sistema, mas também nunca teve coragem para enfrentá-lo.

Em um período onde amar é proibido, Winston encontra coragem em sua paixão por sua companheira de partido, Júlia e em sua amizade com O'Brien, um dos "conspiradores" contra o sistema, e junto os três procuram por uma forma de acabar com a tirania imposta pelo "Grande Irmão".

Porém, a policia e suas "teletelas" descobrem a armação e prende-os no quarto 101, onde são vigiados e drogados. A única maneira de sair de lá, era confessando seus crimes e jurando que jamais se encontrariam novamente. O livro se encerra com os personagens confessando seus crimes, mas durante o tempo que passaram no quarto 101, algo mudou neles e eles agora entendiam o mundo ao seu redor, agora eles também amavam o "Grande Irmão".

O livro possuí uma leitura um pouco densa porém envolvente, eu particularmente senti um gosto amargo na boca após um final "não feliz" em um mundo onde tudo que vemos na mídia são "finais felizes".
Autor : Unknown Comentários : 0
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Evento 18/11: Mesa-Redonda: “Desafios recentes do caso Sírio”.

O evento era previsto para começas às 19:30, começou com 40 minutos de atraso.

O palestrante, Prof. Salim Kadi, introduziu o tema com um mapa nos mostrando a região em que acontecem os casos sírios, após isso ele introduziu cada país da região.
A principio eu pensei que seria apenas mais uma palestra sobre terrorismo pelo ponto de vista ocidental, mas fui engano, a palestra se mostrou super interessante por ser a primeira (presenciada por mim) que trata de todos os conflitos pelo ponto de vista ocidental, nos mostra como grande parte das "guerras" na região síria tem origem de intervenções ocidentais após as guerras mundiais e com a criação do Estado de Israel. O palestrante também reforçou a teoria de que o atentado de 11 de Setembro pode ter sido armado pelos próprios EUA para que pudessem ter acesso ao território asiático e colocar a mão em seu petróleo. O Prof. Salim também desconstruiu um preconceito que muitos de nós possuímos, de que a Síria mata muitos inocentes, de acordo com o Professor, o maior responsável pela morta de inocentes é o Estado de Israel, que apenas que conquistar a sua "terra prometida".

A palestra trouxe luz a cantos que permaneciam escuros de conhecimento em nossas mentes, quebrando tabus e preconceitos. Infelizmente em alguns momentos o palestrante fugia do assunto e ali permanecia por alguns minutos, fora isso foi uma palestra impecável e de grande valor intelectual.



Autor : Unknown Comentários : 0
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Mesa-Redonda “Entender o Local para Entender o Global: a Luta pela Terra e a Soberania das Periferias do Globo”

A mesa redonda “Entender o Local para Entender o Global” foi um espaço proporcionado pela VII Semana Acadêmica de Relações Internacionais (SARI) da Universidade Federal de Uberlândia, pelo qual trouxe a tona o debate acerca da reforma agrária no Brasil, mas, sobretudo com enfoque a cidade de Uberlândia e região. A discussão foi feita pelos alunos Gustavo Lagares e Júlia Machado Dias, ambos são  alunos da graduação do curso de RI UFU; Luiza Ribeiro formada em  biologia pela UFU e integrante do grupo de Agroecologia GUARÁS e pela Cleiciane Ferreira, integrante do, Movimento Popular pela Reforma Agrária (MPRA).
Na presente ocasião foi apresentado o documentário “Para entender Uberlândia” feito a partir do projeto PEIC com o professor Filipe Mendonça pela Universidade Federal De Uberlândia, onde nos insere no contexto da luta pela terra a partir de experiências do MPRA, que por sua vez é um movimento que se localiza nas redondezas da cidade de Uberlândia. O documentário é bastante rico no sentido de nos inserir dentro da discussão da reforma agrária, bem como mostrar o lado dos trabalhadores sem terra, enfatizando a dificuldade com que essas famílias lidam em seu dia-a-dia e todas as suas lutas e o sonho de conquistar seu pedaço de terra para poder cultivá-la e se auto sustentar.
O documentário enseja uma discussão no sentido de defender a ideia de que o cultivo e o plantio familiar são melhores que o plantio realizado pelos grandes latifundiários, no sentido de fazer um melhor cultivo do solo, tratar melhor a terra, promover uma maior diferenciação de culturas, bem como produzir alimentos mais saudáveis, uma vez que o plantio é realizado por meio de técnicas tácitas e sementes crioulas. Com base nisso, foi apresentado os malefícios do agronegócio, onde a produção agrícola é feita em grandes latifundiários, com o uso intensivo de agrotóxicos, bem como a utilização de transgênicos, que juntos geram para a sociedade produtos com baixa qualidade nutricional.
No fim do debate, abriu-se espaço para a palavra de Cleiciane Ferreira, que por ser integrante do movimento descrito acima na luta pela terra, expôs suas lutas, suas dificuldades, contou sobre sua vida e seus anseios, bem como suas conquistas e o seu sonho de se formar na academia na área do meio ambiente.


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El Pueblo que falta - Filme


O filme El Pueblo que falta da direção de André Queiroz e Arthur Moura trata do processo histórico de lutas revolucionárias, bem como sobre a violência do Estado na América Latina, sobretudo na Argentina, Chile, Brasil e Peru.

            O foco do autor nesse filme é mostrar as contradições existentes na vida social, enfatizando os conflitos entre o proletário e o capitalismo, bem como a força do Estado na repressão da classe trabalhadora, atuando como representante legítimo dos interesses capitalistas.

            Dentro da temática descrita acima, o filme caminha no sentido de relatar por meio de vivências de diversas pessoas representantes do proletário, a maneira como o povo insatisfeito com as suas condições de vida, onde sofrem constantemente com a falta de reconhecimento do seu papel como integrante da vida social, onde seus direitos de cidadão são marginalizados e deixados ocultos na sociedade. Com isso, o filme mostra os levantes populares, onde a classe trabalhadora se organizou para lutar pelos seus direitos como classe. Se de um lado temos o proletário insatisfeito por ser deixado à margem das políticas sociais, do outro temos o Estado atuando como órgão repressor dessa classe, fazendo uso das forças mais violentas que se pode ter com o objetivo de neutralizar os movimentos revolucionários, e defendendo assim, os direitos do modo de produção capitalista.

            Por meio de entrevistas feitas com diversos militantes que estiveram presentes nos movimentos revolucionários, o filme mostra que o Estado não possui apelo e nem limites ao oprimir e combater as revoltas populares, onde foi responsável pela morte e desaparecimento de muitas pessoas que se ergueram nos conflitos, bem como as principais lideranças (daí o significado do nome do filme “o povo que falta”, fazendo uma apologia a essas pessoas que desapareceram e nunca mais ouviram falar delas, bem como à frieza do Estado ao lidar com esse assunto).

            Contudo, diante dessas circunstâncias onde o proletário é marginalizado e deixado aquém da sociedade, temos que o povo quando se ergue e começa a lutar pelos seus direitos e pela sua dignidade como classe, são visto os seus movimentos como uma ameaça á sociedade, e são chamados frequentemente pela mídia de “baderneiros”, “destruidores do patrimônio público”, “marginais”, entre muitos outros nomes, que por sua vez denigrem á imagem do povo e oculta todos os problemas e desigualdades com que essa classe vive, não levando em conta toda a repressão com que essa classe é submetida em seu dia-a-dia pelo Estado e pela sociedade como um todo, bem como o preconceito e a falta de reconhecimento social.

 
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